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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O sangue frio (PARTE II)

Comecei a gritar descontroladamente perguntando quem eram eles e porque estavam me levando para aquele lugar  de novo..
Nenhum dos dois velhos me respondeu, após parar a mini vã, a velha abriu a porta, e novamente o homem que estava na cozinha  mais cedo, me puxou pra fora da mini vã, e me esbofeteou, várias vezes, socou meu rosto, e por fim me atacou no chão como se eu fosse um saco de milho, agradeceu aos velhos e os mandou ir embora, eu gritei pra que eles me esperassem, pra que não fossem embora sem eu, mas antes que eu terminasse a frase o homem chutou minha barriga me fazendo vomitar, me deixando mais fraca, ele pegou em meus cabelos e me arrastou até um celeiro, lá ele amarrou minhas mãos e desta vez amarrou também as minhas pernas, e minha boca, por sorte ele só me deu tapas na cara e saiu, deixando a porta do celeiro aberta, que era virado pra rodovia.
Passou algumas horas, e vi apontando lá na frente um casal numa moto, de aparência normal, e comecei a me mexer, pra que eles me enxergassem já que eu não podia gritar, ele olharam pra mim, e encostaram a moto, os dois vieram até mim, destamparam minha boca e deixaram eu falar, mais antes que eu terminasse o homem fechou a porta do celeiro e ficamos trancados lá dentro, eles me desamarraram e ficamos a noite inteira acordados tentando bolar algum plano pra sairmos dali, mas aquele homem era muito esperto, e não era fácil enganá-lo, até que vimos uma janela nas costas do celeiro, fomos até ela pulamos, e corremos, em apenas um minuto, o homem, arremessou de longe três facas, que acertaram em cheio a cabeça da garota que estava comigo, seu namorado ficou paralisado, ao ver tamanha brutalidade, e se derramou em prantos quando viu o sangue escorrendo no chão, mas não podíamos perder tempo, então puxei ele e continuamos a correr, até que vimos algumas árvores e paramos atrás delas pra nos  esconder e descansar, e ficamos aterrorizados ao observar de longe que aquele homem era um canibal, e estava comendo a namorada dele, ali mesmo, no chão, carne fresca, assustada disse que não podíamos ficar ali, que tínhamos que correr, e sumir dali o mais rápido possível, corremos, corremos, corremos...
Já é madrugada, então paramos pra descansar e dar um cochilo, e estávamos com fome, e nem sinal de cidade por ali.
No meio da noite, algo estranho estava acontecendo e acordei para ver, e vi de longe á luz da lua a sombra daquele homem feroz e faminto, acordei meu amigo, e ficamos abaixado olhando até onde ele iria, quando começa a chover, e tampa toda a nossa visão, aquela chuva feroz e destruidora logo atingiu o nosso esconderijo, e levantamos pra ir pra baixo de alguma árvore, mas ele viu agente, pois olhamos pra trás, e ali estava ele, respirando forte, com um machado em cada mão.

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